17 research outputs found

    Roland Barthes: El Grado Cero y claves teóricas de su obra crítica

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    El tema de la tesis versa sobre la aportación crítica que realizó Roland Barthes y el valor extraordinario que confirio al lenguaje comenzando con su obra crítica El Grado Cero de la escritura y haciendo un recorrido por las mas destacables obras del mismo

    Excripta Cozarinsky

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015.A proposta desta tese é o estudo do exílio e seus desdobramentos em textos críticos, literários e fílmicos de Edgardo Cozarinsky (Buenos Aires, 1939). Tem como corpus central: uma seleção de seus primeiros textos críticos e entrevistas realizadas para as revistas Sur, Primera Plana, Panorama e Tiempo de cine, além dos dois únicos números da revista Flashback, criada por ele com o apoio do crítico de cinema Alberto Tabbia (Buenos Aires, 1939-1997); Puntos suspensivos, seu primeiro filme terminado em 1971 e Vudú urbano (1985), livro que reúne seus primeiros textos escritos após seu exílio em Paris iniciado em 1974. A primeira etapa deste trabalho consistiu em recuperar as primeiras publicações de Edgardo Cozarinsky nas revistas citadas anteriormente, além de outros textos importantes que permitissem rearmar parte do conjunto de forças políticas e culturais que atravessaram o período anterior ao seu exílio. Dentre os duzentos textos do autor que recuperei ?importante ressaltar que são textos que, em sua grande maioria, foram ignorados por ele e pela crítica? incorporei ao meu estudo apenas aqueles que são concernentes à proposta desta pesquisa. No trabalho de campo pude descobrir que o exílio enquanto estratégia textual já operava nos primeiros movimentos críticos de Cozarinsky. Através da leitura da obra de alguns escritores e cineastas como Vladimir Nabokov, Severo Sarduy, Roman Polanski, Jean-Marie Straub, entre outros, Cozarinsky havia chegado a uma concepção da literatura (e do cinema) como exílio. Dessa forma, este trabalho busca rastrear e inventariar os movimentos do exílio nessa primeira etapa de sua produção que vai dos textos críticos escritos na Argentina até os primeiros textos ficcionais compostos na França entre 1974 e 1981. Mas esse inventário importa principalmente na medida em que permite vislumbrar uma máquina muito mais ampla e sofisticada que trabalha na desconstrução de textos, conceitos e de si própria, a isso denomino excripta Cozarinsky. Pois o exílio é muito mais do que uma condição temporária ou causal, inscreve-se como engrenagem fundamental em seu trabalho criativo. A excripta Cozarinsky é o lugar do desvio e do deslocamento, mas também da cripta e do desencriptamento. Não se trata simplesmente de reconhecer o exílio como um tema recorrente em vidas e textos, mas elucubrar sua tensão, resistência e articulação, na maioria das vezes subterrânea, no desenvolvimento e na disposição de textos e imagens. O exílio em Cozarinsky é singular-plural, é o lugar da tradição (literária, cinematográfica e familiar), da literatura como exílio e da existência exilada. Esse tríplice movimento constitutivo do exílio faz do texto um constante devir enquanto ser-com o leitor naconstrução de um significado que nunca é completo. A excripta de Cozarinsky, como a de Jacques Derrida, constitui-se de pelo menos dois movimentos fundamentais: trata-se da inversão e do deslocamento que enxerta e dissolve conceitos da responsabilidade com a herança (necromancia), pois este trabalho depende de um compromisso com a memória e sua disseminação diferida. Por fim, a excripta Cozarinsky caracteriza-se ainda por seu constante exercício de reelaboração enquanto desconstrução de si mesma.Resumen: Esta tesis se propone a estudiar el exilio y sus desdoblamientos en textos literarios y fílmicos de Edgardo Cozarinsky (Buenos Aires, 1939). Su corpus central se compone de: una selección de sus primeros textos críticos y entrevistas realizadas para las revistas Sur, Primera Plana, Panorama y Tiempo de cine, además cuenta con los dos únicos números de la revista Flashback, creada por él con el apoyo del crítico de cine Alberto Tabbia (Buenos Aires, 1939-1997); Puntos Suspensivos, su primer film concluido en 1971 y Vudú urbano (1985), libro que reúne sus primeros textos escritos después de su exilio en París que se inicia en 1974. La primera etapa de este trabajo consistió en recuperar las primeras publicaciones de Edgardo Cozarinsky en las revistas citadas anteriormente, además de otros textos importantes que permitieron rearmar parte del conjunto de fuerzas políticas y culturales que atravesaron el periodo anterior a su exilio. Entre los doscientos textos del autor que pude reunir  importante subrayar que son textos que, en su gran mayoría, fueron ignorados por él y por la crítica incorporé a mi estudio solamente aquellos que están directamente relacionados a la propuesta de esta investigación. A partir de mi trabajo de campo pude descubrir que el exilio como estrategia textual ya operaba en los primeros movimientos críticos de Cozarinsky. A través de su lectura de la obra de algunos escritores y cineastas como Vladimir Nabokov, Severo Sarduy, Roman Polanski, Jean-Marie Straub, entre otros, Cozarinsky había llegado a una concepción de la literatura (y del cine) como exilio. De esa manera, este trabajo busca rastrear e inventariar los movimientos del exilio en esa primera etapa de su producción que va de los textos críticos escritos en Argentina hasta sus primeros textos ficcionales compuestos en Francia entre 1974 y 1981. Sin embargo, ese inventario importa principalmente por lo que permite en el sentido de vislumbrar una máquina mucho más amplia y sofisticada que trabaja en la deconstrucción de textos, conceptos y de sí misma, a esa máquina la llamo excripta Cozarinsky. Pues el exilio va mucho más allá de una condición temporal o causal. Este se inscribe como engranaje esencial en su trabajo creativo. La excripta Cozarinsky es el lugar del desvío y del desplazamiento, pero también de la cripta y de la desencriptación. No se trata simplemente de reconocer el exilio como un tema recurrente en vidas y textos, sino buscar su tensión, resistencia y articulación, muchas veces subterránea, en el desarrollo y en la disposición de textos e imágenes. El exilio en Cozarinsky es singular-plural, es el lugar de la tradición (literaria, cinematográfica y familiar), de la literatura como exilio y de la existencia exiliada. Este movimiento triple, que constituye el exilio, hace de los textos un devenir constante en tanto ser-con el lector en la construcción de un significado que nunca es completo. La excripta Cozarinsky, como la de Jacques Derrida, se constituye de por lo menos dos movimientos fundamentales: se trata de la inversión y del desplazamiento que injerta y disuelve conceptos; y de la responsabilidad para con la herencia (necromancia), pues este trabajo depende de un compromiso con la memoria y su diseminación diferida. Por fin, la excripta Cozarinsky se caracteriza aún por su ejercicio constante de reelaboración en tanto deconstrucción de sí misma

    As vozes que habitam a obra de Yoko Tawada : uma tradução comentada do "conto" Ein gas

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    Este estudo examina as múltiplas vozes presentes na obra de Yoko Tawada: a voz da autora, a voz da exofonia, a voz da intertextualidade, entre outras. Especialmente em relação à intertextualidade, analiso referências à literatura, a autores, estudiosos, personagens ficcionais e reais identificáveis em “Ein Gast”1, de Yoko Tawada, com o objetivo de mantê-las na tradução da obra. As referências a outros textos, na obra de Yoko Tawada, suscitam diálogos e jogos intertextuais, despertam a percepção de ainda outras vozes e criam uma trama que, dissimulada por uma encenação lúdica e ingênua, permite a exploração de novas leituras e novos sentidos. A análise realizada nesta dissertação contribui para a percepção da profusa polifonia na obra de Yoko Tawada e para a sobrevivência das referências intertextuais na tradução de “Ein Gast” ‒ tanto daquelas explícitas e conhecidas quanto daquelas implícitas, inexploradas ‒, possibilitando outras leituras e interpretações desse texto. Defendo, ainda, que a exploração atenta das referências intertextuais presentes nessa obra produz um texto subjacente ‒ uma segunda história, nos termos de Piglia. Assim, identifico essa história, tornando-a acessível também ao leitor da tradução. Com esse objetivo, levo em conta reflexões teóricas sobre intertextualidade e tradução, como as de Barthes (1988, 1992, 2002), Carvalhal (2004, 2006), Derrida (1979, 1985, 2003), Kristeva (2005), Leppihalme (1997, 2007), da própria Yoko Tawada (2000, 2011, 2016), entre outros. Além disso, as teses de Piglia (2004, 2006) sobre o conto têm grande relevância para esta pesquisa.In der vorliegenden Arbeit wird die Mehrstimmigkeit in Yoko Tawadas Werk untersucht: die Stimme der Autorin, die Stimme der Exophonie, die Stimme der Intertextualität, unter anderem. Insbesondere im Hinblick auf die Intertextualität analysiere ich, Referenzen auf Literatur, Autoren, Wissenschaftler, fiktive und reale Charaktere, die in „Ein Gast“2 von Yoko Tawada identifizierbar sind, mit dem Ziel, sie bei der Übersetzung des Werks zu erhalten. Die Verweise auf andere Texte in Yoko Tawadas Werk wecken Dialoge und intertextuelle Spiele, die Wahrnehmung von noch anderen Stimmen und schaffen eine Handlung, die, getarnt von einer spielerischen und naiven Inszenierung, die Erforschung neuer Lesarten und Bedeutungen ermöglicht. Die hier vorgenommene Analyse leistet einen Beitrag zur Wahrnehmung der umfangreichen Polyphonie in Yoko Tawadas Werk und zum Überleben intertextueller Referenzen in der Übersetzung von „Ein Gast“ ‒ sowohl explizit als auch bekannt und implizit, unerforscht ‒ und ermöglicht andere Lesarten und Interpretationen dieses Textes. Ich argumentiere auch, dass die sorgfältige Erforschung der intertextuellen Referenzen, die in dieser Arbeit enthalten sind, einen dahinter liegenden Text hervorbringt ‒ eine zweite Geschichte, so Piglias Begriffe. So identifiziere ich diese Geschichte und mache sie auch dem Leser der Übersetzung zugänglich. Dafür berücksichtige ich theoretische Überlegungen zur Intertextualität und Übersetzung, wie die von Barthes (1988, 1992, 2002), Carvalhal (2004, 2006), Derrida (1979, 1985, 2003), Kristeva (2005), Leppihalme (1997, 2007), von Yoko Tawada selbst (2000, 2011, 2016), unter anderem. Darüber hinaus haben Piglias Kurzgeschichten-Thesen (2004, 2006) eine große Bedeutung für diese Forschung.This dissertation examines the multiple voices present in Yoko Tawada's work: the author's voice, the voice of exophony, the voice of intertextuality, among others. Especially in relation to intertextuality, I analyze references to literature, authors, scholars, fictional and real characters identifiable in “Ein Gast”3, by Yoko Tawada, in order to maintain them in the translated text. The references to other texts, in Yoko Tawada's work, arouse dialogues and intertextual games, awake the perception of yet other voices and create a plot that, disguised by a playful and naive staging, allows the exploration of new readings and meanings. The analysis carried out here contributes to the perception of the extensive polyphony in Yoko Tawada's work and to the survival of intertextual references in the translation of “Ein Gast” ‒ both those explicit and known and those implicit, unexplored ‒, enabling other readings and interpretations of this text. I also argue that the careful exploration of the intertextual references present in this work produces an underlying text - a second story, in Piglia's terms. Thus I identify this story and make it accessible to the reader of the translation. For this I consider theoretical considerations on intertextuality and translation, such as those of Barthes (1988, 1992, 2002), Carvalhal (2004, 2006), Derrida (1979, 1985, 2003), Kristeva (2005), Leppihalme (1997, 2007), of Yoko Tawada herself (2000, 2011, 2016), among others. In addition, Piglia's Short story theses (2004, 2006) have great relevance for this research

    Estudios lingüísticos, literarios, culturales y semióticos

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    Diógenes Céspedes (biografía): El autor nació en Hato Mayor, República Dominicana, el 28 de mayo de 1941. Es crítico literario, poeta, narrador, periodista y lingüista. Graduado de periodista en la Universidad Autónoma de Santo Domingo, posteriormente realizó dos licenciaturas y una maestría (en francés, lingüística y estilística) en la Universidad de Besançon (Francia), y después, en la Universidad de París VIII (Vincennes-Saint-Denis), obtuvo el doctorado en literatura general con una especialidad en poética. Ha sido columnista de la revista Rumbo y de casi todos los periódicos de circulación nacional en República Dominicana. Los siguientes son solo algunos títulos de su prolífica obra: Escritos críticos; Seis ensayos sobre poética latinoamericana; Estudios sobre literatura, cultura e ideologías; Ideas filosóficas, discurso sindical y mitos cotidianos en Santo Domingo; Lenguaje y poesía en Santo Domingo en siglo XX; Política de la teoría del lenguaje y la poesía en América Latina en el siglo XX; Estudios lingüísticos, literarios, culturales y semióticos; Max Henríquez Ureña en el Listín Diario. Desde mi butaca, t. I; Tres ensayos acerca de la relación entre los intelectuales, el poder y sus instancias. Entre otros premios y honores por su brillante labor, recibió el Premio Nacional de Ensayo en 1984 y el Premio Nacional de Literatura (2007).Los textos aquí reunidos tratan distintos temas que se enmarcan en los ámbitos de la lingüística, la literatura y en el de los signos y la producción de sentidos en determinados contextos culturales. Son estudios que desarrollan cuestiones puntuales del vasto mundo simbólico en que habita el hombre. Dada su variedad, en ellos se pueden encontrar desde trabajos críticos sobre la poética de un autor determinado hasta un análisis detallado del sentido que se esconde detrás de los modos que asume el tránsito vehicular en la República Dominicana de inicios del siglo XXI. Mas esta variedad está tamizada por un factor común: el empeño de su autor por descubrir los discursos que hablan a través de las manifestaciones culturales estudiadas. La calidad de los análisis efectuados en ese sentido hace que estos textos revistan interés para todo aquel que quiera aprender el arte de interpretar y de saber leer el complejo mundo que nos circunda

    El funcionamiento de la intertextualidad en Dublinesca, de Enrique Vila-Matas

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    La narrativa del autor que nos ocupa destaca por su compleja estructura y sus novelas reflejan vertientes que van desde lo individual, es decir, la relación que mantiene en busca de su identidad, hasta lo social, donde inserta el mundo que le toca vivir. Muchos de los críticos han formulado sus juicios teniendo como base la vastedad del conocimiento literario y las múltiples referencias a contextos disímiles que Vila-Matas plasma en sus obras. Ejemplo de ellos, son algunas novelas como Impostura (1984), Historia abreviada de la literatura portátil (1985), Extraña forma de vida (1997), Bartebly y compañía (2001), El mal de Montano (2002), París no se acaba nunca (2003), Doctor Pasavento (2005), Dietario voluble (2008), Aire de Dylan (2012) y Kassel no invita a la lógica (2014)

    Circulación de textos y usos de Roland Barthes en la crítica literaria francesa, española y argentina (1965-2015)

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    [spa] En esta tesis doctoral se estudia la circulación de textos y los usos de Roland Barthes en la crítica literaria francesa, española y argentina desde 1965, año en que aparecen las primeras traducciones de sus libros al español, hasta 2015, año en que se celebra el centenario de su nacimiento. Se realiza un análisis de las articulaciones de su itinerario intelectual y de su obra crítico-literaria y semiológica con los diferentes polos del campo francés (universidad, periodismo, educación, literatura, crítica, política), a lo que se añade también un estudio sobre la recepción póstuma de Barthes en Francia. A continuación, se lleva a cabo un estudio de la circulación de sus textos en la crítica hispánica, principalmente a través de las traducciones, considerando los mediadores editoriales, críticos e institucionales en relación con los cuales estas surgen. Se estudian también los diferentes usos que se han hecho a partir de la obra barthesiana en la crítica argentina y la crítica española, tanto en los estudios académicos como en las prácticas extrauniversitarias. Por último, en la conclusión se comparan las diferentes vías que ha tomado la obra barthesiana en los tres campos de investigación, donde se comprueba que en la crítica francesa y en la crítica española ha habido una resistencia a la teoría de Barthes, que ha visto así reducida su potencialidad crítica, mientras que en la crítica argentina sus presupuestos teóricos han permitido operar una crítica cultural y política dirigida a la sociedad, así como una línea de investigación que comprende la crítica como proyecto ético frente a la institucionalización de los saberes.[eng] This doctoral thesis studies the circulation and uses of Roland Barthes' texts in French, Spanish, and Argentinian literary criticism from 1965, the year in which the first translations of his books appeared in Spanish, until 2015, when the centenary of his birth was celebrated. It offers analysis of how his intellectual trail, literary criticism and work in semiotics link up to different spheres of the French domain (university, journalism, education, literature, criticism, politics). In addition, this includes an examination of Barthes' posthumous reception in France. Following on is a study of the circulation of his texts within the field of criticism of the Spanish-speaking world, mainly through translations, looking at the intermediaries in publishing, criticism, and institutions in relation with whom these materialised. A further focus covers the different uses that draw on Barthe's work as applied in Argentinian and Spanish criticism, both in academic studies and non-university practices. Finally, the conclusion provides a comparison of the different pathways Barthes' works have taken in the three fields of research, confirming that, in both French and Spanish criticism, Barthesian theory has met with resistance, thus reducing its critical potential, while in Argentinian criticism Barthesian premises have allowed cultural and political critique aimed at society to operate, as well as a line of research that views criticism as an ethical project opposed to the institutionalisation of knowledge

    Pulsión, goce y placer en el pensamiento francés de 1957 a 1973

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    [spa] En el contexto del estructuralismo y el post-estructuralismo francés, los conceptos de ‘pulsión’, ‘goce’ y ‘placer’ garantizan un posicionamiento crítico con respecto a la episteme moderna, ya que consiguen que el pensamiento se abra a todo lo impensado, para acoger ese ‘más-allá’ de la razón y la conciencia que desestructura los límites del conocimiento. En un momento en que la filosofía de la ciencia y el concepto –con Cavaillès, Bachelard y Canquilhem– retoma la pregunta por la Aufklärung, los conceptos de ‘pulsión’, ‘goce’ y ‘placer’ anuncian los límites del pensamiento racional y discursivo, descubriendo que la (supuesta) universalidad de la razón no es más que una estrategia (geo)política, cuya finalidad es garantizar la hegemonía del mundo occidental. De esta manera, del mismo modo que la ‘ruptura bachelardiana’, los conceptos de ‘pulsión’ y ‘goce’ (no tanto, el ‘placer’) practican un corte en la estructura de la episteme moderna –y, concretamente, en los saberes de la biología, la filología y la economía– y revelan una dimensión extraña y desconocida del pensamiento, origen de las ciencias humanas. Así, mientras el concepto de ‘placer’ – como principio económico– permanece circunscrito a la racionalidad de la episteme moderna, los conceptos de ‘pulsión’ y ‘goce’ –desde la experiencia de la transgresión y la muerte– destruyen el orden racional del pensamiento, descubriendo el ‘más-allá’ de la biología, la filología y la economía, en donde se demuestra la insuficiencia de los discursos hegemónicos. En definitiva, al margen de la perspectiva hermenéutica – preocupada por definir el ‘sentido’ de los conceptos–, este trabajo analiza el juego de estrategias múltiples que proponen cada uno de los conceptos, con el fin de comprender la construcción epistemológica del campo intelectual francés de estos años. Sin embargo, el análisis arqueológico de los conceptos no sólo supone un esclarecimiento del pasado, sino que permite problematizar nuestra propia actualidad, ofreciendo una ontología crítica de nosotros mismos. Así, pues, la reflexión crítica sobre la historicidad de los conceptos de ‘pulsión’, ‘goce’ y ‘placer’ –de manera indirecta– permite reflexionar sobre nuestra propia pertenencia a un régimen discursivo preestablecido y, por lo tanto, no se trata únicamente de establecer el nacimiento de una nueva episteme, sino de comprender también su actualidad.[eng] In French structuralism and post-structuralism, the concepts of ‘drive’, jouissance and ‘pleasure’ guarantee a critical approach to the modern episteme, as they manage to open up the mind to all things unthought of to embark on that quest ‘beyond reason and consciousness’ that destructures the boundaries of knowledge. At a time when the philosophy of science and concept revisits the question of Aufklärung –with Cavaillès, Bachelard and Canquilhem— the concepts of ‘drive’, jouissance and ‘pleasure’ announce the limits of discoursive and rational thinking, discovering that the (supposed) universality of reason is but a (geo)political strategy whose purpose is to preserve the hegemony of the Western world. Much like the ‘bachelardian rupture’, the concepts of ‘drive’ and jouissance (although not so much ‘pleasure’) make an incision in the structure of the modern episteme —particularly in the fields of biology, philology and economy— to reveal a strange, unexplored dimension of thought, the origin of human sciences. Thus, whereas the concept of ‘pleasure’ –as an economic principle– remains confined to the rationality of the modern episteme, the concepts of ‘drive’ and jouissance –from the experience of transgression and death– destroy the rational order of thought, revealing that ‘going beyond’ biology, philology and economy, where the hegemonic discourses are proved insufficient. In essence, far from the hermeneutic preoccupation with defining the meaning of concepts, this thesis analyses the multiple strategies proposed by each concept so as to understand the epistemological construction of French intellectual thought from 1957 to 1973. Nevertheless, the archaeological analysis of concepts does not only enable a clarification of the past, but also allows us to problematise our own current state of affairs, offering a critical ontology of ourselves. A critical approach to the historicity of the concepts of ‘drive’, jouissance, and ‘pleasure’ indirectly leads us to reflect on our own belonging to a pre-established discoursive regime, and therefore not only support the birth of a new episteme, but also understand its current state

    Vida em comum : a poética de Adília Lopes

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    A proposta deste trabalho é pensar a relação entre vida e poesia tentando articular o modo como essas duas estabelecem entre si uma passagem capaz de criar uma forma de realidade e um novo modo de articular a política. Diante do arsenal discursivo do capitalismo contemporâneo – que molda identidades e nos separa da experiência da linguagem –, pensamos que a poesia é, em si mesma, um gesto de resistência. Por essa via, iremos nos deter no trabalho da poeta contemporânea portuguesa Adília Lopes que apresenta uma torção dos limites estabelecidos entre vida e poesia, realidade e ficção, política e poesia. Isso porque ao mesmo tempo que trabalha com a exposição da vida privada, ao modo reality show, ou então, enquanto dramatiza o quotidiano de uma vida naïf de solteirona de classe média, Adília Lopes o faz utilizando estratégias textuais extremamente sofisticadas de releitura de uma vasta cultura artística, de reproblematização da identidade autoral e de desconstrução dos discursos correntes. Numa série de jogos de indiscernibilidade entre o discurso comum e o literário, entre prosa e poesia, entre sujeito poético e sujeito empírico, entre o intra e o extraliterário, a autora desarticula a fixação de identidades, seja do sujeito ou do texto, manchando a poesia de mundo e propondo-se à árdua e não necessariamente bem sucedida tarefa – devido à própria lógica de inclusão e normalização em que estamos atualmente inseridos – de manchar o mundo de poesia

    La representación del artísta como creador en la narrativa española peninsular : del romanticísmo al modernísmo

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    A partir de la recopilación y estudio de un amplio corpus narrativo, esta tesis recoge detallados testimonios del artista en su faceta creativa como héroe moderno y personaje de novela en la narrativa peninsular española desde el Romanticismo hasta el Modernismo. El estudio de estos textos se inicia con una cuidada reflexión acerca de la actualización en la ficción romántica de las características de la leyenda y mito del artista. A continuación, se detiene en la relectura realista y en su progresivo interés por la profundización en la psique del personaje con inquietudes artísticas. En este periodo la caracterización del artista seguirá teniendo como referentes constantes el tipo y trayectoria romántica y su correspondencia con las expectativas burguesas. Así, en la última parte se confirma la pervivencia de la huella romántica en el cambio de siglo y en el Modernismo, momento en el que se hiperbolizará la introspección, la desilusión y la apatía finisecular, así como el refugio en el artificio y en la écfrasis y recreación de motivos artísticos como el del desnudo. De este modo, se reivindica la originalidad española en el tratamiento del mal du siècle y en su asociación con otras dicotomías características del creador (Arte - Vida, Obra y Obra Maestra - Mujer). Si bien estos temas son fácilmente reconocibles en otras literaturas, esta tesis contribuye a esclarecer cómo son adaptados, matizados y desarrollados de forma personal en las ficciones acerca de la aptitud y actitud creativa destacadas en esta tesis.Departamento de Literatura Española y Teoría de la Literatura y Literatura Comparada2017-04-0

    Cuerpos en revuelta: la loca y el militante del deseo desde la mirada Néstor Perlongher

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    La poética de Néstor Perlongher (1949-1992) y el cuerpo antipatriarcal que figura para poner en crisis el cuerpo social son los dos temas recortados para analizar las prácticas comunicacionales que producen su experiencia estética. Los problemas que se han de considerar son: en primera instancia, el discurso de los cuerpos en lucha que Néstor Perlongher produce tanto con sus textos como con su militancia de género; en segundo lugar, se abordarán las imágenes de la loca y del militante del deseo como dispositivos de visibilidad que emergen en el discurso de resistencia corporal; finalmente, se establecerá el vínculo entre ambas cuestiones y el debate actual en torno a las políticas sexuales y culturales en la Argentina, para especificar el cambio político respecto de las regulaciones corporales en las performances de las travestis militantes. Proponemos la inscripción de estos problemas en el campo de los estudios de la comunicación para indagar el cuerpo como materialidad que pone en conflicto la relación entre lo propio y lo social. Desde este enfoque, la lectura del corpus retoma conceptos de tres ámbitos de análisis que se interceptan: a) los estudios del discurso, que abarcan desde aquellos que provienen de las ciencias del lenguaje –referidos a la lectura y a la escritura– hasta los de carácter filosófico, que tienen como objeto las prácticas discursivas; b) los estudios de la performance, que intentan discernir las prácticas corporales –gestuales, las actitudes, los comportamientos– que los sujetos entablan entre sí; c) los estudios culturales, que trabajan en torno al vínculo entre cultura y comunicación como un ámbito de producción de problemas institucionales y prácticas sociales. El cuerpo es una categoría de análisis cultural porque nos permite comprender un problema histórico, índice del vínculo conflictivo de los sujetos con la sociedad y de saberes prácticos acerca de la subjetividad. La escritura de Perlongher se transforma en un acontecimiento literario porque cuestiona los modos de figuración del cuerpo en la sociedad argentina durante el pasaje de la dictadura a la democracia, y porque exhibe el cuerpo como espacio de la existencia violentada por el poder (violencia que se da por el exterminio de los militantes políticos y por la represión del homoerotismo). El cuerpo del deseo y el cuerpo político son condición de posibilidad de las imágenes de la loca y del militante, precursoras de la imagen de la travesti militante cuya visibilidad se transforma, en el presente, en una política de ciudadanía de géneroFacultad de Periodismo y Comunicación Socia
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